sexta-feira, 27 de novembro de 2009

EU JÁ SABIA ....Crise afunda Dubai na decadência !

Crise afunda Dubai na decadência

Cidade-símbolo do capitalismo árabe está à beira de tornar-se uma cidade fantasma

Robert Worth, NYT, DUBAI

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Sofia, uma francesa de 34 anos, mudou-se para cá há um ano para assumir um emprego em publicidade. Confiante na economia exuberante de Dubai, comprou um apartamento por quase US$ 300 mil com uma hipoteca de 15 anos.

Agora, como muitos trabalhadores estrangeiros que compõem quase 90% da população local, ela foi dispensada e enfrenta a perspectiva de ser obrigada a abandonar o Golfo Pérsico - ou pior.

"Estou realmente assustada com o que poderia acontecer, porque comprei um imóvel aqui", disse Sofia, que pediu para seu sobrenome não ser divulgado pois está procurando um novo emprego. "Se não conseguir pagar, disseram-me que poderia acabar na prisão para devedores."

Com a economia de Dubai em queda livre, os jornais noticiaram que mais de 3 mil carros estão abandonados no estacionamento do aeroporto de Dubai, deixados por estrangeiros endividados em fuga (que poderiam, de fato, ser presos se não pagassem suas contas). Comenta-se que alguns têm cartões de crédito estourados e notas de desculpa pregados com adesivo no para-brisa.

O governo diz que os números reais são muito menores. No entanto, as histórias contêm pelo menos uma pitada de verdade: os desempregados aqui perdem seus vistos de trabalho e, então, precisam deixar o país no prazo de um mês.

Isso, por sua vez, reduz gastos, cria vacância em moradias e faz baixar o preço dos imóveis em uma espiral descendente que deixou partes de Dubai - que já foi saudada como a superpotência econômica do Oriente Médio - parecendo uma cidade fantasma.

Em vez de aumentar a transparência sobre a situação, os Emirados Árabes Unidos (EAU) vão na direção oposta. Um novo projeto de lei sobre a mídia tornaria crime prejudicar a reputação ou a economia do país, punível com multas de até 1 milhão de dirhans (cerca US$ 272 mil).

Alguns dizem que isso já está tendo um efeito paralisante sobre o noticiário da crise. No mês passado, jornais locais noticiariam que Dubai estava cancelando 1.500 vistos de trabalho por dia, citando fontes governamentais anônimas.

Questionado sobre o número, Humaid bin Dimas, um porta-voz do Ministério do Trabalho dos Emirados, disse que não confirmaria nem negaria, e não quis comentar mais o assunto. Alguns dizem que o número real é bem maior.

Algumas coisas estão claras, contudo. Os preços dos imóveis, que subiram dramaticamente durante os seis anos de boom de Dubai, caíram 30% ou mais nos últimos dois ou três meses em algumas partes da cidade.

Há tantos carros de luxo à venda que eles, às vezes, são vendidos por 40% do preço pedido há dois meses, segundo revendedores de veículos usados. A maioria das ruas de Dubai, normalmente com tráfego pesado nesta época do ano, agora está vazia.

Alguns analistas afirmam que a crise não durará muito nos sete emirados que compõem os EAU, nos quais Dubai sempre fez o papel de irmão mais novo e rebelde que confronta a capital Abu Dabi, rica em petróleo e mais conservadora. O problema é que, até agora, a capital só ofereceu ajuda financeira para seus próprios bancos, ignorando o drama da cidade mais populosa do país.

Para muitos estrangeiros, Dubai parecia, no início, um refúgio relativamente isolado do pânico que começou a atingir o restante do mundo no segundo semestre do ano passado. O Golfo Pérsico está calçado por uma vasta riqueza de petróleo e gás, e algumas pessoas que perderam seus empregos em Nova York e Londres começaram a procurá-los aqui.

Entretanto, Dubai, diferentemente de Abu Dabi ou dos vizinhos Catar e Arábia Saudita, não tem seu próprio petróleo, e construiu sua reputação com imóveis, finanças e turismo.

Agora, muitos expatriados falam de Dubai como se ele tivesse sido um engodo o tempo todo. Rumores espalham-se rapidamente: a Palm Jumeira, a ilha artificial que é um dos marcos dos empreendimentos imobiliários da cidade, estaria afundando, e quando se abrem as torneiras nos hotéis construídos sobre ela, só saem baratas.

Hamza Thiab, um iraquiano de 27 anos que se mudou de Bagdá para cá em 2005, perdeu seu emprego em uma empresa de engenharia há seis semanas. Se não encontrar um trabalho até o fim de fevereiro, terá de partir. "Estou procurando há três meses, e só fiz duas entrevistas", disse ele.

"Antes, a gente abria os jornais e via dezenas de empregos. Antes, muitos de nós estavam levando uma boa vida aqui. Agora, não conseguimos sequer pagar nossos empréstimos. Ficamos apenas dormindo, fumando, tomando café e tendo dores de cabeça por causa da situação."

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Debêntures: "boa opção de investimento, mas é preciso atenção", alerta Anbid

O número de pessoas físicas investindo em debêntures aumentou significativamente nos últimos seis meses. Dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) mostram que, em 2008, apenas 34 pessoas em todo o Brasil investiram nessa modalidade, contra 4.404 só nos seis primeiros meses deste ano.
Para o vice-presidente da entidade, Alberto Kiraly, isso acontece porque as debêntures se tornaram boas opções de investimento, em um momento que a diversificação é fundamental.
"A Selic está em 8,75% ao ano, ou seja, o menor patamar já alcançado pela taxa básica brasileira de juros. Com isso, os investidores estão tendo menos rentabilidade em renda fixa, o que faz com que eles procurem outros investimentos. Vivemos um cenário em que não dá mais para colocar o dinheiro em um fundo, sentar e esperar render. É preciso colocar o dinheiro para trabalhar. E diante dessa nova realidade, as debêntures surgem como boas opções também para a pessoa física".
Popularidade
Ainda pouco conhecidas das pessoas físicas, as debêntures são títulos de renda fixa de longo prazo, emitidos por empresas, e podem ou não ter como garantia algum tipo de ativo. Sua finalidade principal é financiar os projetos de investimento ou alongar dívidas da empresa.
Por essas características, o executivo alerta que há cuidados extras que devem ser adotados na hora de optar por esse tipo de investimento. "É preciso, primeiro, ter em mente que esse é um investimento de longo prazo, sem liquidez diária. Portanto, o investidor que aloca recursos em debêntures precisa estar preparado para carregar o papel por dois ou três anos. Se ele quiser - ou precisar - vender antes, estará sujeito ao preço do mercado secundário", explica.
Além disso, Kiraly explica que a pessoa física que for investir em debêntures precisa estudar a empresa que está emitindo os títulos.
"É uma operação bastante parecida com a compra de uma ação, embora os riscos sejam outros. Portanto, é fundamental ler o prospecto, conhecer a empresa e as perspectivas dela. O trabalho é bastante grande. Se a pessoa não se sente preparada, minha sugestão é que ela deixe na mão de um gestor para que ele coloque o dinheiro em fundos que possuam esses papéis. É fundamental, antes de qualquer investimento, saber o que se está comprando".
Atratividade
Ainda segundo o vice-presidente, outros fatores têm feito das debêntures um investimento atrativo: "O mercado hoje está mais seletivo, com empresas com bom risco de crédito, que têm visibilidade maior e fluxo de caixa estável".
Kiraly explica ainda que os papéis oferecem taxas atrativas, superiores aos investimentos atrelados à taxa Selic e ao rendimento pago pelos Certificados de Depósito Bancário (CDB). "O retorno da primeira série de distribuição da Telemar, no início do ano, por exemplo, com prazo de dois anos, era de 115% do CDI, enquanto que a taxa da segunda, com prazo de três anos, foi de 120% do CDI".
Além disso, as empresas passaram a formatar suas operações com o objetivo de atrair esse público. "Hoje o valor nominal das debêntures gira em torno de R$ 1 mil, antes era de R$ 10 mil ou R$ 20 mil. Agora as companhias oferecem lotes menores, porque elas sabem que, para a pessoa física participar, essa formatação é importante", finaliza.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Vale apena ler ou Ouvir ”O Melhor de Max Gehringer na CBN “ os interessados no livro poderão baixar de forma gratuita.

Vale apena ler ou Ouvir ”O Melhor de Max Gehringer na CBN “ os interessados no livro poderão baixar de forma gratuita.
OBS: O autor liberou os direitos autorais desse livro para divulgação.
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E-mail: emprego.ce@gmail.com
Marcadores: Audibook, Auto Ajuda, Livros
Titulo: O Melhor de Max Gehringer na CBNAutor: Max GehringerGênero: Recursos HumanosEditora: Globo
O que você nunca deve dizer para o seu chefe? O que você deve dizer? Sabe aquele cara do escritório, o "bonzinho" que nunca é demitido? Como se comportar numa entrevista de emprego? Você sabe como identificar o cargo de um funcionário pela quantidade de papéis que ele carrega?
Dúvidas e perguntas como estas, extraídas da vida corporativa, estão presentes em O melhor de Max Gehringer na CBN- 120 conselhos sobre carreira, currículo, comportamento e liderança, novo lançamento da Editora Globo.
Apresentando dicas precisas, como o tempo que uma reunião deve durar, o livro reúne, na íntegra, os comentários de Max Gehringer que mais geraram reações entre os ouvintes, divididos em onze capítulos temáticos, que abordam a cartilha básica do mundo das empresas através do humor e da sagacidade típicos do escritor. Max descreve situações relacionadas à recolocação profissional, os problemas encontrados nas dinâmicas de grupo, além de casos e tendências que provocam novas reflexões sobre o universo corporativo.
Perspicaz e atento, Max, que além dos comentários na CBN escreve para a Revista Época e é um dos nossos mais requisitados palestrantes, narra com franqueza as práticas empresariais, sem fantasiar a seu respeito, sem disfarçar a forma como as relações são constituídas. Foge assim, da exagerada opulência dos discursos corporativos, sem glamourizar ou diminuir esse tipo de atividade, apenas demonstrando exatamente que, como toda experiência humana, esta é uma aventura repleta de oscilações e inconstâncias.
E, como pode ser verificado através do retorno dos ouvintes, suas idéias atingem diversos perfis etários, de jovens prestes a ingressar no mercado de trabalho a experientes profissionais satisfeitos com seus empregos, sem deixar de apontar um fato irrefutável: os empregos estão acabando e as formas de trabalho, como as concebemos, estão em processo de extinção.
Nessa edição, que tem encartado um cd com o áudio original de alguns dos comentários, Max dá novamente mostras de seus diversos talentos. Seu faro por bons temas, sua incrível capacidade de aplicar dados e estatísticas e desafiar conceitos, tudo o que torna seus comentários fáceis de ler, prazerosos de ouvir, divertindo enquanto informam, informando enquanto fazem pensar.

Olá amigo visitante é um prazer receber sua visita em meu Blogger.

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